Ciclismo no caos: Schachmann condena veementemente os protestos da Vuelta!
Maximilian Schachmann comenta os protestos violentos durante a Vuelta que colocam os pilotos e a corrida em perigo.

Ciclismo no caos: Schachmann condena veementemente os protestos da Vuelta!
A Vuelta a España, uma das provas de ciclismo de maior prestígio, enfrenta atualmente desafios extraordinários. Nos últimos dias, a corrida foi marcada por violentos protestos pró-palestinos, ameaçando a segurança dos pilotos e o andamento do evento. Essa situação não só causou entusiasmo entre os atletas, mas também fez com que a etapa final fosse cancelada antecipadamente.
Maximilian Schachmann, um proeminente ciclista profissional de Berlim, expressou a sua incompreensão sobre o comportamento dos manifestantes. Ele descreveu os acontecimentos como absurdos depois que os manifestantes intervieram e até atacaram os motoristas no fim de semana passado. Em Madrid, mais de 100.000 pessoas manifestaram-se contra a política de Israel na Faixa de Gaza, o que perturbou significativamente a Vuelta. Schachmann enfatizou que não queria banalizar a situação no Médio Oriente, mas não apoiava a violência e a perturbação no desporto. “As manifestações devem permanecer pacíficas”, disse o berlinense. Schachmann alertou que tais incidentes poderiam colocar em risco a segurança dos pilotos e a integridade do esporte.
Protestos e segurança
Os protestos não foram expressos apenas na última etapa. Já durante a décima primeira etapa, os diretores da prova tiveram que tomar uma decisão devido a grandes perturbações: o troço terminou sem vencedor porque os manifestantes invadiram o percurso. Na 16ª etapa, cerca de 150 ativistas bloquearam a estrada e até derrubaram uma árvore, o que fez com que o percurso fosse encurtado em oito quilómetros. No total, estiveram presentes cerca de 1.000 manifestantes, o que levantou questões sobre a segurança dos ciclistas profissionais.
O chefe da Vuelta, Javier Guillén, afirmou inicialmente que não havia plano B e que a corrida continuaria apesar das dificuldades crescentes. Mas a pressão sobre os organizadores está crescendo e, como relata n-tv.de, algumas pessoas responsáveis consideraram retirar equipes, como a polêmica Israel-Premier-Tech, devido à pressão. A palavra “Israel” já foi retirada das camisas da equipe, ilustrando a pressão pública sobre a gestão da corrida.
Reações e perspectivas
Os organizadores da Vuelta e a entidade mundial de ciclismo UCI falaram claramente contra a violência e sublinharam que a segurança é a principal prioridade. Houve relatos de feridos entre as forças de segurança, com quatro policiais feridos nessas cenas tumultuadas. A UCI já havia sublinhado a neutralidade política do desporto e sublinhado que o desporto desempenha um papel pacificador. Na zona neutra, os ciclistas profissionais se encontraram em uma situação perigosa antes de terem que chamar a polícia para pedir ajuda para desobstruir a estrada, como destaca jungewelt.de.
A Vuelta a España continua a enfrentar desafios nesta temporada e Schachmann expressou esperança de que uma solução para os conflitos no Oriente Médio seja encontrada no período de entressafra. Ele espera um rápido fim das disputas, principalmente do ciclismo, que deve promover uma convivência confortável entre torcedores e atletas. Permanece, no entanto, a questão de como será o futuro da digressão num ambiente cada vez mais politizado.