Mais de um terço da população sem oferta adequada de transporte público: crise de transporte público local em Berlim

Mais de um terço da população sem oferta adequada de transporte público: crise de transporte público local em Berlim
A crise do transporte público e a ilusão de equivalência
No relatório atual do governo federal sobre a equivalência das condições de vida, fica claro que o transporte público (transporte público) está em uma crise grave. Foi o resultado de uma avaliação crítica de Christine Behle, vice -presidente da United Service Union (Ver.DI). Segundo o relatório, apenas metade da população achou a oferta de transporte público no local como suficiente. Isso significa que a maioria das pessoas em muitas regiões do país é isolada de um atraente transporte público. As razões para isso mentiram tanto no financiamento insuficiente do transporte público municipal quanto na falta de vontade de criar condições atraentes de trabalho, a fim de obter pessoal suficientemente qualificado e manter o tráfego.
Outro problema é que a expansão do transporte público, que é urgentemente necessário para combater as mudanças climáticas, é adiado para o tempo incerto. Isso ocorre porque falta o dinheiro para o financiamento da expansão. Embora os governos federais e estaduais tenham concordado em garantir o financiamento do transporte público por um pacto de expansão e modernização em 2021, há sinais de que o atual governo federal não deseja mais editar esse tópico, embora quase um terço do período legislativo seja iminente. Isso levanta questões sobre priorização e comprometimento do governo federal em relação às condições de vida equivalentes.
Um aspecto particularmente frustrante do relatório é que o transporte público não importa. Quando se trata da acessibilidade de compras, instituições educacionais e assistência médica, é feita referência exclusivamente à distância ao local da residência em minutos de carro. Isso representa uma clara trivialização da importância do transporte público e mostra que o governo federal vê o carro como uma referência para a participação na sociedade. No entanto, essa perspectiva é ignorada pelo fato de que mais de um terço da população não possui carteira de motorista ou seu próprio carro. Quando se trata de condições de vida equivalentes, quase um terço das pessoas neste país são ignoradas pelo governo federal.
É claro que a equivalência das condições de vida permanecerá uma ilusão sem um transporte público funcional e atraente. Portanto, é hora de abordar seriamente o tópico da expansão do transporte público e disponibilizar os fundos necessários para permitir todas as pessoas, independentemente de seu local de residência ou de sua posse de carro, participar de nossa sociedade. Essa responsabilidade não é apenas o governo federal, mas também os países e os municípios. É hora de reconhecer a crise do transporte público e tomar medidas para encontrar uma solução sustentável para esse problema urgente.
- Richard Rother
- Ver.di Conselho Federal
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